Foi identificado como Capitão Galvão, da Força Aérea Brasileira (FAB), o homem que faleceu após um grave acidente com parapente na tarde da última sexta-feira (27), em Valparaíso de Goiás, cidade do Entorno do Distrito Federal. A tragédia aconteceu às margens da BR-040, em frente à unidade da loja Havan, por volta das 17h50.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, a vítima realizou um pouso de emergência no canteiro central da rodovia. Apesar da chegada rápida das equipes de socorro e do apoio de um helicóptero, o militar não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois de ser atendido no local.
A identificação oficial da vítima gerou grande comoção entre familiares, amigos e colegas de farda. O nome do capitão logo foi divulgado nas redes sociais e em grupos ligados à Aeronáutica, onde a notícia foi recebida com tristeza e consternação.
Carreira respeitada na Aeronáutica
Capitão Galvão era integrante da Turma Azul 94 da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), um dos principais centros de formação técnica militar do país. Ao longo de sua trajetória na FAB, construiu uma carreira marcada pela dedicação, disciplina e espírito de serviço.
Natural de Luziânia (GO), Galvão pertencia a uma tradicional família da região e era muito querido entre amigos e colegas. Além da atuação profissional, mantinha uma forte ligação com sua cidade natal e participava ativamente de ações comunitárias e sociais.
Com a confirmação de sua identidade, diversas homenagens foram prestadas por militares, familiares e moradores do Entorno. Muitos destacaram o legado de profissionalismo e humanidade deixado pelo capitão.
Tragédia no céu de Valparaíso
A prática de voo livre era uma paixão pessoal de Galvão, segundo relataram amigos próximos. O acidente ocorreu durante uma atividade recreativa, quando o oficial utilizava um parapente próprio. As causas exatas da queda ainda estão sendo apuradas por autoridades competentes.
O Corpo de Bombeiros informou que o local do pouso — o canteiro central da BR-040 — é uma área de risco por conta do tráfego intenso de veículos. A tentativa de aterrissagem de emergência nesse ponto reforça a gravidade da situação e os desafios enfrentados pelo piloto no momento do acidente.
Não houve registro de outros feridos, e a aeronave esportiva não causou danos à estrutura da rodovia. Peritos da Polícia Técnico-Científica devem elaborar um laudo para esclarecer os fatores que levaram à queda.
Comovente despedida nas redes
Logo após a confirmação da identidade, diversas mensagens de despedida foram publicadas nas redes sociais. Amigos de turma, colegas de trabalho e cidadãos de Luziânia descreveram Galvão como uma pessoa leal, generosa e extremamente comprometida com a missão que abraçou como militar.
“Era um homem exemplar, que nos ensinava com atitudes. Nunca negava ajuda, e seu senso de justiça era admirável. Perdemos um amigo e o país, um servidor honrado”, declarou um ex-colega da Escola de Especialistas.
A Escola de Especialistas da Aeronáutica, por meio de nota informal em um grupo interno, também prestou homenagens e expressou pesar pelo falecimento do capitão.
Cerimônia de despedida
Até o momento, a família ainda não divulgou detalhes sobre o velório e o sepultamento do corpo. No entanto, há expectativa de uma cerimônia militar em homenagem ao oficial, em reconhecimento à sua trajetória no serviço público.
Autoridades locais, como representantes da Prefeitura de Luziânia e de Valparaíso, manifestaram solidariedade à família Galvão, oferecendo apoio institucional e destacando a relevância do trabalho do capitão para a comunidade e para o país.
Exemplo de dedicação
O legado do Capitão Galvão transcende sua atuação militar. A comoção gerada por sua partida demonstra o impacto positivo que teve na vida das pessoas com quem conviveu. Mesmo diante da tragédia, sua história se torna símbolo de coragem, lealdade e compromisso com valores humanos e patrióticos.
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