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Gripe aviária não altera consumo de carne de frango e ovos, diz Seagri-DF

Ministério da Agricultura e especialistas garantem que risco de transmissão ao ser humano é mínimo mesmo após registro em Brasília

04/06/2025 às 15h20 Atualizada em 06/06/2025 às 15h09
Por: Rodrigo Ferreira
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Divulgação
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Após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária no Distrito Federal, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vieram a público tranquilizar a população: o consumo de carne de aves e ovos continua sendo seguro.

A constatação do vírus ocorreu no Jardim Zoológico de Brasília, após exames confirmarem que uma ave da espécie Irerê — um tipo de pato silvestre — foi encontrada morta por infecção do vírus H5N1, causador da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Segundo o Ministério da Agricultura, o risco de transmissão do vírus da gripe aviária para seres humanos é considerado muito baixo, mesmo em casos de contato direto com aves infectadas. “A manipulação de animais mortos deve ser evitada, mas é importante frisar que não há risco para a população no consumo de carne de frango ou ovos”, informou o Mapa em nota oficial.

Confirmação e medidas de vigilância

O caso foi divulgado com exclusividade pelo portal Metrópoles na última terça-feira (3). A Seagri-DF já adotou medidas de monitoramento, em conjunto com o Ministério da Agricultura, para identificar e conter possíveis focos em outras regiões.

A ave infectada foi encontrada sem vida dentro das instalações do Jardim Zoológico, e o diagnóstico foi confirmado após análise laboratorial. A Seagri reforçou que a gripe aviária não é transmitida por ingestão de produtos avícolas devidamente processados, como frango cozido e ovos bem preparados.

Além disso, as autoridades recomendam que a população evite o contato direto com aves doentes ou mortas e que casos suspeitos sejam imediatamente notificados.

Canal para denúncias e suspeitas

A Seagri disponibilizou canais diretos para o registro de casos suspeitos. A população pode relatar sintomas respiratórios, neurológicos ou mortalidade súbita e elevada em aves pelo e-mail: [email protected] ou via WhatsApp: (61) 99154-1539.

Essas informações são fundamentais para que as equipes de vigilância epidemiológica possam atuar de forma rápida e eficiente no controle da doença, que afeta principalmente aves silvestres, mas que pode atingir criações comerciais se não houver prevenção.

Especialista reforça baixo risco para humanos

O biólogo e mestre em biofísica molecular André Luís Soares Smarra explicou que a gripe aviária raramente é transmitida a humanos e que, quando ocorre, normalmente envolve contato muito próximo com aves infectadas em ambientes específicos, como granjas ou centros de reabilitação animal.

“A transmissão para humanos é extremamente rara e, na maioria dos casos, envolve exposição intensa. A população em geral não precisa se preocupar, especialmente em relação ao consumo de produtos derivados de aves”, reforçou Smarra.

Monitoramento constante e alerta à população

O Brasil, mesmo com a confirmação de alguns casos isolados em aves silvestres, continua livre de casos da gripe aviária em plantéis comerciais, o que mantém o país entre os maiores exportadores mundiais de carne de frango.

A Seagri também reiterou que a vigilância sanitária nas granjas comerciais permanece ativa e constante. Todos os estabelecimentos seguem rígidos protocolos de biosseguridade, o que reduz drasticamente a possibilidade de contaminação.

Recomendações para criadores e consumidores

Para criadores e produtores rurais, a recomendação é manter as aves em locais fechados, evitando contato com aves silvestres, além de adotar boas práticas de higiene e manejo.

Aos consumidores, a orientação é simples: continue comprando e consumindo carne de frango e ovos normalmente, desde que os produtos estejam devidamente inspecionados e preparados de forma adequada.

Ações em andamento

O caso do Irerê morto no Zoológico de Brasília serviu de alerta, mas também demonstrou a eficiência da vigilância sanitária e dos laboratórios de diagnóstico. Desde a confirmação, equipes de saúde animal estão monitorando a área e reforçando os controles de biosseguridade.

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