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Polícia Civil e Procon realizam operação contra loja de celulares investigada por não entregar produtos vendidos

Estabelecimento em Goiânia é alvo de ação após denúncias de consumidores lesados; investigação segue em andamento

19/03/2025 às 13h59 Atualizada em 20/03/2025 às 14h51
Por: Rodrigo Ferreira
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Policia Civil - GO | Divulgação
Policia Civil - GO | Divulgação

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), em parceria com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), realizou uma operação nesta terça-feira (18) para fiscalizar uma loja de celulares em Goiânia. O estabelecimento está sob investigação por suspeita de vender aparelhos e não entregá-los aos consumidores, além de não reembolsar os valores pagos.

A ação foi motivada por diversas denúncias de clientes que alegaram ter adquirido produtos no local sem nunca recebê-los. Além disso, a loja não oferecia qualquer solução para os consumidores lesados, configurando possíveis crimes contra o patrimônio e propaganda enganosa.

Durante a fiscalização, as autoridades constataram que a empresa, de fato, realizava a venda dos produtos, mas não cumpria com a entrega. Como resultado da operação, o proprietário do estabelecimento foi intimado, medidas administrativas foram adotadas, e um procedimento policial foi instaurado para apurar as responsabilidades criminais dos envolvidos.

Investigação e medidas adotadas

A Decon e o Procon atuaram em conjunto para verificar a procedência das denúncias e coletar provas sobre as irregularidades praticadas pela loja. O estabelecimento pode responder por crimes como estelionato, propaganda enganosa e descumprimento do Código de Defesa do Consumidor.

O delegado responsável pela operação destacou que a polícia seguirá investigando o caso para garantir que os consumidores lesados sejam ressarcidos e que os responsáveis respondam judicialmente.

"O que verificamos é uma prática reiterada, onde os consumidores pagavam pelos produtos e não recebiam. Em muitos casos, nem mesmo um contato da empresa era possível para resolver a situação. Por isso, instauramos o procedimento policial para identificar os envolvidos e responsabilizá-los conforme a lei", explicou o delegado da Decon.

Riscos da propaganda enganosa

Casos como este reforçam a importância da atuação conjunta entre os órgãos de defesa do consumidor e as autoridades policiais. A propaganda enganosa é uma prática ilegal e pode causar prejuízos financeiros significativos para os clientes.

De acordo com o Procon, consumidores que se sentirem lesados devem registrar reclamações para que as denúncias sejam apuradas. "Nosso objetivo é proteger os consumidores de práticas abusivas e garantir que seus direitos sejam respeitados. Em casos como esse, os clientes devem buscar os órgãos competentes para denunciar e buscar uma solução", afirmou um representante do Procon durante a operação.

Como evitar golpes em compras de celulares

Para evitar cair em golpes semelhantes, os especialistas recomendam que os consumidores adotem algumas medidas antes de realizar compras em lojas físicas ou online:

  • Verificar a reputação da empresa: Consultar reclamações em sites como Reclame Aqui e checar avaliações de outros clientes.
  • Desconfiar de preços muito abaixo do mercado: Ofertas excessivamente atrativas podem ser indícios de fraudes.
  • Exigir nota fiscal e comprovante de pagamento: Documentos garantem maior segurança em caso de problemas com a compra.
  • Preferir pagamentos com cartão de crédito: Meios de pagamento digitais oferecem maior possibilidade de estorno em casos de golpe.

Próximos passos da investigação

A PCGO continuará colhendo depoimentos de consumidores lesados e reunindo provas para embasar o inquérito policial. Caso sejam comprovadas as irregularidades, o proprietário da loja poderá responder criminalmente por estelionato e outras infrações previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Os clientes que foram prejudicados podem procurar a Decon e o Procon para formalizar denúncias e buscar orientações sobre como proceder para reaver seus valores.

A operação reforça o compromisso das autoridades em coibir práticas abusivas e proteger os consumidores goianos, garantindo que estabelecimentos comerciais atuem dentro da legalidade.

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