No início da primavera, a Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá revelou a impressionante resistência da natureza após um incêndio florestal que devastou a vegetação de Cerrado próximo à Torre Digital. Logo após a tragédia, brotos de Hippeastrum goianum, ou Amarilis do Cerrado, começaram a surgir, trazendo flores amarelas que contrastam com a paisagem queimada.
Essas imagens foram capturadas por Matheus Ferreira, servidor público e fotógrafo amador, que compartilha a biodiversidade do Cerrado em sua página Árvores do Cerrado (@arvoresdocerrado). Ele expressou a força e resiliência do bioma ao testemunhar o renascimento das flores em meio à desolação.
Para ele, a cena foi um verdadeiro “símbolo de esperança e renascimento”, mostrando que mesmo diante da destruição causada pelo ser humano, a natureza tem sua forma de resistir e renascer. “O Cerrado é um bioma de resistência”, destaca Matheus em entrevista para Agência Brasília.
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