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EDUCAÇÃO: GESTÃO MUNICIPAL SE ENCAMINHA PARA O FIM COM QUASE 100% DAS ESCOLAS REFORMADAS OU RECONSTRUÍDAS

Pasta é uma prioridade do governo municipal, que investe ativamente na melhoria da infraestrutura e capacitação dos servidores

11/06/2024 às 12h01 Atualizada em 13/06/2024 às 22h56
Por: Rodrigo Ferreira Fonte: SECOM-PMVG
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EDUCAÇÃO: GESTÃO MUNICIPAL SE ENCAMINHA PARA O FIM COM QUASE 100% DAS ESCOLAS REFORMADAS OU RECONSTRUÍDAS

A educação é uma prioridade em Valparaíso de Goiás. Logo no início do mandato, em 2017, o prefeito Pábio Mossoró orientou atenção prioritária à Educação e à Saúde, e durante os anos seguintes manteve o cuidado com as crianças, jovens e escolas da cidade. O município atende cerca de 27 mil alunos em 60 unidades educacionais, contando com a valorosa mão de obra de quase 4 mil servidores municipais.

 

Um dos grandes feitos da gestão é tornar os ambientes escolares mais confortáveis, investindo em reformas e revitalizações, mobiliários, equipamentos de ensino modernos, alimentação escolar de qualidade, transporte escolar seguro, ferramentas adequadas de trabalho, materiais pedagógicos e assistência à população.

 

Para contar um pouco mais sobre o assunto e fazer uma retrospectiva do trabalho desenvolvido, a jornalista da Secom Janine Gaspar conversou com a Secretária de Educação, Natássia Gadêlha, que contou sobre o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados. Ouça o áudio ou leia na íntegra logo abaixo.

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Leia a entrevista na íntegra

Janine: Hoje a gente vai conversar um pouquinho com a Secretária de Educação de Valparaíso de Goiás, a Natássia Gadêlha. Natássia, primeiramente, muito obrigada por receber a gente da Secretaria de Comunicação. Gostaria que você contasse um pouco sobre o trabalho de forma ampla que vem sendo desenvolvido pela Secretaria nessa gestão.

Natássia: Queria agradecer a atenção da Secretaria de Comunicação com a Educação. O que a gente preza muito aqui na Secretaria de Educação é, de fato, o fortalecimento em relação às ações educacionais, tanto no âmbito que leva aos alunos, quanto no âmbito que leva aos profissionais. Até porque se a gente não tiver profissionais qualificados, a gente não consegue levar uma educação de qualidade para as nossas crianças. Então, a gente tenta caminhar num viés de que, profissional qualificado, trabalhando numa sala de aula com uma infraestrutura adequada, com o seu pagamento em dia, então a gente consegue levar o nosso melhor, que é o nosso objetivo, para as nossas crianças.

Janine: Joia. A gente observou que nesses anos de gestão, a gente teve revitalização e implementação de mais de 50 escolas na cidade, né? São quase a totalidade das escolas tendo essa atenção, esse cuidado com infraestrutura, com o ambiente escolar, com o que é necessário mesmo para o processo de ensino-aprendizagem. Eu queria que você falasse um pouco de como é essa gestão tão ampla, de tantas obras e dessa atenção ao espaço físico das escolas.

Natássia: Perfeito. Nossa gestão foi iniciada em 2017. Eu particularmente entrei em março de 2017, sou servidora efetiva. Então, quando eu entrei, entrei praticamente junto com a professora Rudilene, nossa antiga secretária de Educação, junto com a gestão do nosso prefeito Pábio, então acompanhei de perto todo o caminhar da educação. Então, de 10 creches [naquela época], nós hoje temos 20. A gente conseguiu construir algumas escolas, implementar algumas escolas novas no princípio, como o Maguito Vilela… São unidades que atendem… o Maguito, para você ter ideia, é uma unidade que atende mil alunos. É uma unidade com uma infraestrutura de ponta. Uma estrutura, para você ter ideia, é a mesma estrutura do Colégio Objetivo, uma escola particular. Então, o que a gente priorizou desde o início da gestão? O prefeito Pábio, ele pegou uma gestão um pouco defasada, quando digo isso, na forma financeira. Então, a gente se preocupou primeiro em sanar a parte financeira. Sanando isso, a gente começou a fazer os nossos investimentos. Então, eu tive o privilégio de atuar junto com a professora Rudilene desde o início do mandato dela. Já entrei na Secretaria de Educação em 2017 também. Eu não fui para uma escola, eu já vim direto para cá. Então, fiz a minha parte administrativa toda aqui dentro. Então, tivemos o cuidado de ajustar o financeiro. Quando estava tudo ok, a gente caiu para esse olhar mais criterioso com as nossas escolas. O que foi esse olhar criterioso? Foi exatamente analisar o que estava precisando de urgência. É uma reforma, é jogar a escola no chão, construir novamente. Porque não adianta a gente falar de política pública e falar de programas educacionais, capacitar os nossos servidores, sendo que eles não têm estímulo para entrar dentro de uma sala de aula, para dar uma aula de educação física, então a gente tem essa preocupação. Então a gente conseguiu atingir, se não 100%, acredito que 95% das nossas unidades a gente conseguiu entrar com grandes reformas, com alguns pontos paliativos também, mas eu tenho certeza que a gente conseguiu entrar de forma positiva em todas as unidades escolares, a gente até brincava que a educação virou um grande campo de obras, né, porque todo canto, todos os bairros que a gente olhava, a gente estava fazendo grandes reformas, troca de telhado, a gente trocou praticamente todos os telhados, então a gente tem essa certeza, que se a gente tiver uma unidade com infraestrutura bacana para os nossos professores, a gente consegue até atingir o nosso máximo com os nossos alunos.

Janine: E a gente observa também essa preocupação constante com os professores, os servidores, quem está ali na ponta oferecendo esse atendimento ao cidadão, às famílias, às crianças. Então a gente observa que durante esse período, a Secretário de Educação esteve sempre preocupada em treinar, capacitar, dar ferramentas e suporte para que os professores e toda a equipe escolar pudessem desenvolver o máximo potencial das nossas crianças.

Natássia: Perfeito. A gente teve o privilégio de compor uma diretoria pedagógica muito competente, muito capacitada. Nós temos a nossa diretora que é a Adriany, servidora de carreira também, ela é professora, pedagoga da área do magistério. Então ela conseguiu compor uma equipe muito competente, muito qualificada. Então temos gestores hoje que coordenam todas as nossas áreas, do infantilzinho até o nosso 9º ano. Então existem formações constantes, reuniões semanais, então a gente tem acompanhamento dos próprios gestores escolares com nossos diretores, que também são repassados aos coordenadores. E também a nossa maior preocupação é atingir os professores de sala de aula, os regentes, que é quem leva o conhecimento para os nossos alunos. Então a gente tem uma preocupação em capacitar cada ramo da sala de aula, cada ramo da escola, então na coordenação os coordenadores têm a formação, na supervisão os supervisores têm a formação, os próprios diretores têm formações periódicas, que é a base da escola, eles são o cabeça na verdade, então o cabeça estando bem formado acredito que eles conseguem conduzir uma equipe com maior eficiência.

Janine: A gente observa também que cada vez mais tem uma demanda na educação para que essas pessoas que estão na ponta sejam preparadas para lidar com crianças neurodivergentes, neuroatípicas. E com as famílias que, às vezes, também têm na escola o maior suporte para essas necessidades, que são tão novas, por assim dizer. Então a gente observa que essa formação também colabora muito para esse contato dos professores, dos profissionais, com as famílias que precisam tanto desse suporte.

Natássia: Esse é um ponto muito, muito especial para a nossa educação. A gente tem um cuidado genuíno com as famílias atípicas. Todas as nossas escolas atendem crianças atípicas, famílias atípicas. Temos um polo lindíssimo com um trabalho de qualidade exemplar, que é referência no estado de Goiás, que é no CAIC. O CAIC atende o maior número de crianças especiais, com todos os tipos de deficiências, tanto neurológicas, físicas. E nós temos hoje, sim, esse cuidado de capacitar os profissionais que lidam diretamente com essas crianças. Não só com as crianças, mas como você falou, a gente precisa ter cuidado de atender a família em geral, porque se a gente nota que um aluno, por exemplo, está faltando, um aluno de uma família atípica está faltando, a gente tem que ir no seio dessa família e entender o que está acontecendo. Então a gente tem atendimento aos pais, às mães, a gente tem o nosso núcleo de atendimento psicopedagogico também, que é o NAPPE, que fica no Céu Azul

Janine: Que foi inaugurado em 2017.

Natássia: Exatamente. Então assim, foi uma preocupação muito grande da professora Rudilene. Ela, como é especialista também em educação especial, então ela se atentou muito a isso e o nosso município hoje, ele é referência sim ao que tange à Educação Especial. Até porque hoje a gente não pode negar vaga para uma criança especial, independente se a escola esteja lotada ou não, ele tem que ser assistido. Então a gente tem todo esse cuidado, professores capacitados, professores destinados especificamente para tratar daquela criança, daquela especificidade mesmo, porque nós atendemos autistas, down, todo tipo de necessidade que você imaginar a gente tem no nosso município, e são muito bem atendidos, então a gente tem orgulho dessa parte da nossa educação.

Janine: E uma questão que a gente observa também, visitando as unidades escolares, é o quanto as escolas estão bem cuidadas também pela interação das famílias com os espaços, então a família está presente, ela está ali numa celebração, numa festa, numa reunião, como isso é importante para o desenvolvimento das crianças, não é mesmo?

Natássia: A gente conseguiu levar essa visão de família para dentro das escolas. A gente nota que nas nossas escolas infantis a participação sempre foi maciça, por eles serem muito pequenininhas. No ensino fundamental 1 já tinha aquela defasagem, mas ainda bem participativa. No fundamental 2, que é a partir do 6º ano, os pais já achavam que adolescente já se cria sozinho, e a gente conseguiu resgatar esses valores, resgatar a importância mesmo da família na vida de um aluno. Eu até costumo dizer dentro das escolas o quanto que é importante a criação dessa memória afetiva. Um aluno quando ele percebe que em uma festa da família, uma festa junina, a família está lá, ele nunca vai esquecer daquele momento. Então, para o aluno isso é pedagogicamente importante. E em relação, você até falou da estrutura da escola, o governo ele não consegue, eu sei que é papel dele, mas ele não consegue atingir todas as áreas todos os dias. Então a gente precisa, é dever da sociedade, cuidar do que é nosso, até porque uma escola pública ela é do público, ela é do povo, ela não é minha, ela não é sua, ela é do povo. Então a gente conseguiu também resgatar esse valor de família dentro da escola, uma pintura, plantar um jardim, um bazar, um parquinho. Então a gente consegue fazer com que eles doem o seu tempo com prazer, com satisfação. Não é nem fardo e eles não vão com aquele sentimento de “ah, mas é o governo que tem que fazer”, muito pelo contrário. Hoje eles fazem com muito prazer, eles até procuram as escolas, tem vários pais que atendem vários bairros, não é só a unidade do seu bairro. Então a gente fica feliz com a participação dos pais e hoje realmente a participação é massista.

Janine: Tem vários pontos que são interessantes, mas alguns também dizem respeito às ações além dos ambientes escolares em si, mas como por exemplo a reforma da Biblioteca, que é um espaço muito utilizado, a inauguração do Centro Municipal de Línguas, a questão do ensino de Libras, então a gente vê que a educação ela vai se ramificando por várias áreas e atingindo a comunidade de uma forma muito poderosa.

Natássia: Sim, é muita coisa, a gente está em 2024, eu digo por experiência própria, entrei no município em 2017 e vi muita coisa nascendo, então é motivo de se orgulhar, a nossa Escola de Línguas, ela iniciou como um Centro e hoje ela é escola registrada, atende alunos do nosso município e não só do município, a nossa Escola de Línguas hoje ela é referência na região do entorno, então a gente tem alunos de todos os lugares que você imaginar e para a gente é um orgulho danado, porque ali foi um sonho que foi sonhado um dia e que a gente correu atrás para que fosse realizado, o prefeito Pábio sempre foi muito atuante e um ativista das causas educacionais. Então ele sempre trabalhou com a gente de mão dada, nunca negou nenhum tipo de pedido nosso, e por essa visão dele muito firme com a educação, porque ele sabe que educação é a base de uma comunidade, então todos os nossos sonhos a gente conseguiu, todos não, porque todos é muito, né? Mas a gente conseguiu construir vários benefícios que vão ser deixados de patrimônio para a cidade. Então nossa Escola de Línguas está aí para provar isso, a gente atende hoje inglês, espanhol e libras. A gente dispara no município e na região mais de 2 mil servidores qualificados para trabalhar nas línguas, tanto inglês, espanhol e libras. Então para a gente é um orgulho, hoje a gente tem um aluno e amanhã a gente tem um professor, né?

Janine: E todo esse trabalho ele culmina no reconhecimento. A gente teve agora o Prêmio Leia, que duas escolas aqui da cidade foram contempladas, tiveram esse trabalho reconhecido, queria que você falasse um pouco desse reconhecimento do estado também, da sociedade, é o trabalho que vem sendo desenvolvido na área educacional aqui da nossa cidade.

Natássia: O Prêmio Leia pra gente foi uma alegria muito grande, tivemos dentro do estado de Goiás 150 escolas foram beneficiadas, foram premiadas com o Prêmio Leia, cada escola recebeu 80 mil reais, e cada professor que conseguiu levar sua turminha ao êxito também recebeu uma quantia, não vou me recordar agora, mas ele também recebeu uma quantia. O que significa o Prêmio Leia? Significa que em nosso município as crianças de 6 e 7 anos estão alfabetizadas e são leitoras fluentes. Elas não são aquelas leitoras silábicas, elas são leitoras fluentes e interpretativas, então elas sabem o que elas estão lendo, elas entendem, elas compreendem e conseguem repassar isso através da leiturinha delas. Então a gente não tinha isso em questão de porcentagem, era muito baixa até antes de 2017 e hoje a gente consegue atingir um nível de receber um prêmio estadual, para a gente é uma alegria muito grande, através dos nossos profissionais que são extremamente qualificados. Também deixa aí que a gente está com a educação nacionalmente reconhecida, para a gente é um orgulho muito grande. Essa semana a gente teve aí também, a TV Anhanguera gravando uma matéria muito bacana dentro da nossa escola João da Silva, fica todo o nosso reconhecimento, 100% das crianças avaliadas, leitoras, fluentes, interpretativas. Então, a gente está conseguindo concretizar os nossos sonhos dentro da educação.

Janine: Esses espaços de contato também com a comunidade, como a Feira de Línguas que aconteceu no Shopping Sul recentemente, foi um espaço de interação, onde se via as pessoas interessadas, elas querendo saber, os alunos apresentando a cultura. Então, você vê que é um trabalho que realmente gera frutos e que é mostrado para a comunidade.

Natássia: É interessante falar sobre a Feira da Escola de Línguas, porque ela consegue levar todos os alunos para a Feira. Quem apresenta o trabalho são os próprios alunos, os professores apenas coordenam. E a participação da família é sempre impecável. Então, a gente consegue levar em torno de dois mil, três mil participantes para uma feira, uma manhã. Então, isso para a gente é gratificante. Agora, nessa feira, ela acontece anualmente. E a gente consegue mostrar para a população exatamente o que é oferecido dentro da Escola de Línguas. E exatamente o que o aluno tem como visão, o que ele pode explanar no mundo através somente da educação. Então, ali a gente consegue, de fato, romper a barreira não só municipal, mas nacional, a gente ali vê que eles têm o sonho de alçar voos maiores.

Janine: E como bonito é poder promover e proporcionar a eles essas ferramentas para que eles alcancem o mundo, alcancem outros países, outras culturas. E o conhecimento faz isso. O conhecimento realmente liberta e traz essa capacidade de reinventar a própria vida, de encontrar o sentido e significado das coisas.

Natássia: E o mais legal para a gente é de forma pública e gratuita. Então, o município de Valparaíso, digo com propriedade, que é orgulho para o estado de Goiás, pois nós temos sim uma educação pública de qualidade e de referência.

Janine: Mais alguma coisa que você gostaria de destacar durante desse período, e de que a nossa cidade vem construindo em prol da educação das nossas crianças e jovens?

Natássia: Não, na verdade, é tanta coisa, né? Mas eu queria deixar aqui registrado o nosso orgulho, enquanto Secretária de Educação, queria deixar também registrado e ratificar também a potência que são os nossos servidores. Então, a gente não chegaria onde a gente chegou se não fosse a força de vontade, o profissionalismo, a dedicação de cada servidor, de cada local, tanto daqui de dentro da Secretaria de Educação quanto as escolas. Nós somos um conjunto, nós somos uma família muito unida, onde trabalhamos sim de mãos dadas. Temos mais de 3 mil servidores, cada um com sua função, cada um com sua importância, fez com que hoje Valparaiso fosse reconhecido nacionalmente. Então é nosso orgulho, nossa menina dos olhos, e tenho orgulho de estar aqui hoje representando todo eles.

Janine: Tá jóia, muito obrigada Natássia e parabéns pelo trabalho na Secretaria de Educação.

Natássia: Obrigada, meu bem, eu que agradeço.

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Sobre o município
Valparaíso de Goiás é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população, de acordo com o censo de 2022, é de 198.861 habitantes.

Valparaíso de Goiás é o município que mais cresce no entorno sul do Distrito Federal e um dos que mais crescem no Brasil. As estimativas do IBGE apontam para uma população de 146.694 habitantes em 2013, com densidade demográfica de 2.165,48 habitantes/km².O crescimento populacional do município nos últimos dois anos é de aproximadamente 4,36%.
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